O Crash de 1929 foi um dos eventos mais marcantes da história financeira dos Estados Unidos. A queda abrupta das ações na Bolsa de Valores de Nova York abalou o mercado mundial, dando início a uma crise econômica que se estendeu por anos.

Mas quem foi o responsável pela invenção do Crash? A resposta é complexa, já que o fenômeno em si não foi criado ou planejado por ninguém. O Crash foi, na verdade, consequência de uma série de fatores econômicos e sociais que se acumularam ao longo do tempo.

Entre os principais fatores que contribuíram para o colapso do mercado estão a especulação excessiva, o endividamento das empresas e investidores, a falta de regulação do mercado e a grande desigualdade social vivida nos EUA na época.

Durante a década de 1920, o mercado de ações nos Estados Unidos vivia uma fase de grande euforia, com investidores de todas as classes sociais comprando ações na expectativa de lucros fáceis e rápidos. A falta de regulação permitia que as empresas oferecessem ações sem qualquer tipo de garantia, e muitos investidores acabavam ficando endividados após a queda dos preços.

Em paralelo, a economia dos EUA enfrentava um desequilíbrio cada vez maior entre a produção e o consumo. A maioria da população vivia em situação de pobreza, enquanto uma pequena elite acumulava riquezas colossais. Este cenário de desigualdade social acabou gerando uma crise de confiança na economia norte-americana, que se refletiu nas bolsas de valores.

No fatídico dia 24 de outubro de 1929, conhecido como Quinta-Feira Negra, começou a grande queda das ações na Bolsa de Nova York. A falta de regulação permitiu que as pessoas comuns pudessem alavancar suas investimentos e comprar ações com empréstimos, o que gerou uma bolha que não poderia ser mantida.

A queda fez com que muitos investidores perdessem tudo o que haviam investido, gerando pânico e incertezas no mercado. Muitas empresas quebraram, empobrecendo ainda mais a população e agravando a crise social e econômica.

Em resumo, a invenção do Crash não pode ser atribuída a uma pessoa ou grupo de pessoas, mas sim a um conjunto de fatores que se acumularam ao longo do tempo. O crash de 1929 é um exemplo poderoso de como a falta de regulação e a desigualdade social podem gerar efeitos devastadores na economia de um país.